Conselho Federal de Medicina prevê atendimento online aos pacientes

O CFM (Conselho Federal de Medicina) anunciou nesta quinta-feira (07) a nova resolução sobre a Telemedicina no Brasil. A norma entrará em vigor em maio.

A única forma de utilização da tecnologia prevista até então era para consultas entre colegas especialistas em outros locais durante os procedimentos, em uma espécie de segunda opinião.

Com a nova resolução, atendimentos online podem ser realizados também entre médicos e pacientes que já tiveram ao menos uma consulta prévia anterior.

Para o conselho, a medida representa um novo marco no exercício da medicina. O atendimento virtual, porém, deve obedecer a alguns critérios. A primeira consulta deve sempre ocorrer de forma presencial.

A exceção são comunidades remotas, como áreas próximas a florestas, em que o primeiro atendimento também pode ser virtual. Para isso, o paciente precisa estar acompanhado de outro profissional de saúde.

No caso de atendimentos longos ou de pacientes com doenças crônicas, a norma prevê ainda que haja ao menos uma consulta presencial a cada quatro meses.

Profissionais deverão manter ainda arquivos de cada atendimento prestado a distância, em uma espécie de prontuário médico virtual. A gravação deve ser autorizada pelo paciente —caso não haja consentimento, a teleconsulta não poderá ser realizada.

De acordo com o CFM, enquanto os exames a distância têm se tornado mais comuns, especialmente no caso da radiologia, ainda há poucos registros de telecirurgias no Brasil.

Entenda o atendimento médico a distância

Como era até então

Telemedicina era realizada apenas entre médicos, como uma segunda opinião. Alguns hospitais universitários já usavam a modalidade, mas em caráter experimental

O que muda

– A nova resolução define a prática de teleconsulta e estabelece regras, como necessidade de que o primeiro atendimento seja presencial. Estabelece ainda intervalo de no máximo quatro meses para consultas presenciais —no caso de pacientes crônicos, por exemplo.

– Também prevê que atendimento seja gravado e armazenado seguindo critérios, com proteção garantida para sigilo. Caso paciente não concorde com a gravação, consulta não pode ser realizada

– Caso o médico prescreva exames e medicamentos, documento deve conter dados de identificação, registro de data e hora e assinatura digital do médico

– Na telecirurgia, os procedimentos devem ocorrer em espaços com infraestrutura, com médico que opere equipamento robótico e outro que acompanhe o paciente no local

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l2d 10 de setembro de 2020 0 Comentários

Hospital Regional de Luziânia inaugura serviço inédito de triagem

IMED usa telemedicina para monitorar risco e atender população de Luziânia

Os hospitais de referência não devem ser os primeiros procurados para o atendimento de sintomas leves da Covid-19, mas para leigos, às vezes, é difícil mensurar a condição de saúde e entender quando procurar ajuda. Por isso o Instituto de Medicina, Estudos e Desenvolvimento – IMED, que administra o Hospital Regional de Luziânia (HRL), numa parceria com o Governo de Goiás, desenvolveu um sistema remoto para mapear os grupos de risco e ajudar quem está em casa a saber quando procurar um médico. Nas cidades onde o IMED administra hospitais de campanha, com atendimento especial a pacientes com Covid-19, casos suspeitos, que requeiram atenção, são orientados por telefone e com visitas de enfermeiros.

Dois carros com equipes de enfermagem munidas de oxímetros, medidores de pressão e temperatura estão à disposição da população das 8h às 18h de segunda a sexta-feira.

Triagem digital

No site, a pessoa responde perguntas sobre suas condições de saúde, complementa com seus dados pessoais e endereço e recebe o resultado na hora. Qualquer pessoa pode descobrir ali seu grau de risco. Se a tabulação dos dados, em tempo real, resultar em estado crítico a pessoa é orientada a procurar um serviço de saúde. Mas em Luziânia, onde o A gente se importa foi implantado, o morador receberá uma ligação de um profissional de saúde e, dependendo da condição, uma visita de uma equipe de enfermagem para já fazer a triagem e encaminhamento para o hospital.

O serviço também contempla pessoas que passaram pelo ambulatório do HRL com sintomas moderados e foram orientados a ficar em casa. “A partir das respostas a várias perguntas de rotina, os usuários poderão receber uma classificação automática de risco durante o isolamento e, nos casos de sintomas mais característicos, eles passam a receber um acompanhamento diário”, explica Getro de Oliveira Pádua, diretor do IMED.

Triagem é diferente de diagnóstico

Nem a enfermeira ou o psicólogo que falará com os pacientes pelo telefone, nem a equipe que vai até a casa do morador está apto a fazer o diagnóstico da doença. O que se faz pelo questionário, pela conversa e pela medição dos parâmetros de saúde é uma triagem para verificar se há a urgência da remoção da pessoa para o hospital especializado ou se ela pode se curar com o isolamento. O teste que confirma a doença é feito no hospital.

Esse serviço gratuito já começou a funcionar. “Esse serviço age em três frentes: orienta melhor a população, evita aglomeração no Pronto Socorro e, assim, ajuda a não sobrecarregar os hospitais”, enaltece Getro. A recomendação dos especialistas em saúde para pessoas que estão com sintomas de gripe e temem estar com coronavírus é o isolamento domiciliar, sendo que a unidade de saúde deve ser procurada apenas em casos de falta de ar.

Mapeamento por telemedicina

Ao monitorar casos suspeitos e em isolamento domiciliar o sistema mapeia a situação em cada localidade e serve de parâmetro para as autoridades sanitárias tomarem providências. É a primeira iniciativa desse tipo em Goiás e um desafio para a empresa que gere a plataforma. “Tivemos que criar uma plataforma customizada para o IMED e são várias operações em um mesmo plano”, conta Luiz Fernando Donke, CEO da L2D, uma das mais experientes empresas de telemedicina do Brasil. “Temos o link do questionário que calcula o risco sozinho usando os parâmetros da OMS (Organização Mundial de Saúde), aí entram os variantes. Se o risco passar de moderado soa um alerta para a equipe de retaguarda e se o CEP indicar morador da cidade de Luziânia haverá a ligação e o encaminhamento para visita domiciliar”, explica Donke.

Tudo isso feito online, em tempo real. A central telefônica, com funcionários treinados para orientar os pacientes e de olho nos monitores da plataforma, estão na sede da empresa. Eles conduzem a conversa com os pacientes por meio de chat. O morador receberá uma ligação. Na tela o enfermeiro ou psicólogo marca as respostas que indicarão a necessidade de visita e pede permissão para enviar o carro. Na mesma hora a equipe de prontidão, que fica baseada em Luziânia, recebe a informação e coloca o endereço na rota da visita para triagem domiciliar. Verificada a necessidade de remoção faz-se o chamado para o HRL avisando a necessidade de internação. Havendo necessidade de remoção o hospital manda a ambulância própria ou o SAMU.

Fonte: https://www.saudebusiness.com/voc-informa/hospital-regional-de-luzinia-inaugura-servio-indito-de-triagem

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l2d 24 de julho de 2020 0 Comentários

L2D na Global Summit Telemedicine & Digital Health

Evento internacional inédito no país, o Global Summit Telemedicine & Digital Health chegou a São Paulo para levar os Congressistas à nova era da Saúde Digital e ao futuro da Telemedicina no Brasil e no mundo.

O evento abordou os mais relevantes e atuais temas do mercado como: Telehealth, Digital Health, Wearables, Artificial Inteligence, Internet of Medical Things, Patient Experience & Health, Mobile Health, Analytics & Big Data, Internet of Me, Health Promotion and Prevention e Machine Learning.

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l2d 17 de abril de 2019 0 Comentários

Startups apresentam novas soluções em saúde para ajudar no combate ao coronavírus

Em sua terceira edição, evento da InovAtiva Conecta reuniu nesta quarta-feira (15/4) nove empresas das áreas de telemedicina e de telepsicologia

Startups de telemedicina e telepsicologia apresentaram hoje novas soluções para evitar a disseminação do coronavírus e atenuar os efeitos do isolamento social na 3ª edição do Demoday Online InovAtiva Conecta: Covid-19. O evento foi realizado nesta quarta-feira (15/4), pelo InovAtiva Brasil – programa de aceleração de startups do Ministério da Economia e do Sebrae – em parceria com a Associação Brasileira de Startups (ABStartups).

O demoday busca conectar instituições públicas e privadas envolvidas no enfrentamento da crise com as startups que possuem produtos, serviços e tecnologias inovadoras. As empresas participantes são selecionadas pela ABStartups e devem atender a pelo menos um dos seguintes desafios de inovação indicados pela equipe técnica do Ministério da Saúde:

Testes rápidos para Sars-CoV-2 e Covid-19; 2) Monitoramento de indivíduos positivos para Sars-CoV-2  e Covid-19; 3) Atendimento remoto: telemedicina e telepsicologia; 4) Comportamento epidemiológico do Sars-Cov-2; e 5) Soluções preditivas de surtos e de toxicidade.

Com esta terceira edição, já somam 29 as empresas que participaram do InovAtiva Conecta, entre elas: L2D Telemedicina, W3.care, Missão Covid, ConsultaMe, DrChat e Assina Saúde. O evento contou com a participação de representantes dos Ministérios da Economia, da Saúde, da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, do BNDES, do Banco do Brasil, do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), da Emprabii e do Senai.

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l2d 16 de novembro de 2018 2 Comentários

Telemedicina passa a ser utilizada pelo Samu na região Centro-Oeste de MG

Uma nova modalidade de atendimento será usada pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) na região Centro-Oeste de Minas a partir desta quarta-feira (15). O atendimento de Telemedicina é feito por meio de videomonitoramento em que um médico plantonista acompanha o atendimento em diversos lugares.

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l2d 16 de novembro de 2018 2 Comentários
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